quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Madre Teresa: Solitário exemplo de compaixão.


Quando se fala em exemplos de amor ao próximo e compaixão, é difícil não lembrar de Madre Teresa de Calcutá, falecida em 1997, aos 87 anos.
Afinal, que exemplo seria melhor do que uma freira que se envolveu em uma Cruzada solitária e indigna, com um amor fora do comum pela humanidade, levando uma vida notável alimentando famintos, assistindo enfermos e, principalmente, dando ouvidos aos que nunca eram escutados? Madre Teresa nasceu em 27 de agosto de 1910, na Macedônia, filha de humildes comerciantes. Seu nome de batismo era Agnes Gonxha Bojaxhiu.

Educada em ambiente profundamente religioso, Agnes logo percebeu sua verdadeira vocação e já aos 18 anos entrou na Ordem de Loreto, em Dublin, na Irlanda; dois anos depois, em 1931, fez seus primeiro votos, adotando o nome de Teresa. Sua primeira ação em nome dos desamparados foi em 1948, quando ela deixou a Ordem de Loreto para trabalhar com os pobres e leprosos nas favelas de Calcutá, na Índia. O trabalho voluntário fez com que recebesse cidadania indiana, incluindo o "de Calcutá" ao nome dado pela Ordem.

Em 1950 Teresa virou Madre de sua própria Ordem, ao fundar as Missionárias da Caridade, estabelecida em Calcutá. Estas se espalharam e deram orifgem ainda à Associação Internacional dos Co-operários de Madre Teresa, que usava leigos em atividades assistenciais.
O trabalho deu a Madre Teresa o Prêmio Nobel da Paz em 10 de dezembro de 1979. Aí seria fácil se acomodar e viver dos louros da façanha, apenas coordenando a Ordem que criou. Mas Madre Teresa continuou na ativa, envolvendo-se também na campanha de ajuda às vítimas da AIDS a partir de 1987, até sua morte.

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